segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Ode à buceta

Resolvi escrever um pequeno poeminha sacana. Culpa da Urban, que fica postando essas coisas inspiradoras.

camel toe

Ode à buceta

Alguns a chamam simplesmente de buceta,
Da senhora, da mulher, da moça, da ninfeta.

Xana, xavasca, xereca, só com X são tantos,
Nomes diversos que não mostram seus encantos.

Entre as pernas, a racha, a pata de camelo,
Um pouco acima, a careca, ou tufos de cabelos.

Alguns a chamam de xoxota, ou apenas xota,
O nome, apenas um nome, não me importa.

São tantas, e tão iguais e tão diferentes,
Não importa se de santas ou damas indecentes.

Perseguida sempre pelos homens, a perseguida,
Literalmente, por ela, passa-se a vida.


placa bucetas

O todo é a vagina, e a vulva, o seu exterior,
Lugar de luxúria, prazer e fervor.

Provocante, encerra promessas e desejos,
Autoritária, exige atenção e meus beijos.

Tímida, só se mostra na derradeira hora,
Submissa, espera que lhe tirem a roupa fora.

Massageando, girando, se umedece inteira,
Escorre seu sumo, se contorce faceira.

Engole, suga, mostra toda a sua fome,
Que não se sacia, que é uma luxúria enorme.

É secreta, é tímida enquanto se desnuda,
Mas quando se abre, é suculenta, é carnuda.

É quente, e com sorte, também é molhada,
É divertida, é uma brincadeira levada.

Ah! Buceta, enfim, essa desconhecida...
Todas palavras não te descreviam nesta vida.

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P.S. Pra colocar alguns "nomes da vagina" no poema, fui buscar alguns sinônimos na Desciclopedia. Acho que não conhecia nem metade dos nomes lá, huahuahua.

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